quarta-feira, 24 de março de 2010

Investimento anual de R$ 10 bilhões aproxima Brasil das Metas do Milênio em saneamento

Com 92% de sua população urbana já abastecida por água, o Brasil pode reduzir 50% de seus déficits em saneamento até 2015 em relação ao índice de cobertura em 2000, de acordo com as metas do milênio da Organização das Nações Unidas (ONU), graças à centralização dos projetos e financiamentos federais no setor ao Ministério das Cidades.Desde 2007, a média de R$ 10 bilhões anuais de investimentos ainda deve garantir que, até o próximo ano, o esgoto seja coletado em 60% das residências urbanas e tratado em 43% delas, como explicou nesta terça-feira (23/03), o secretário nacional de Saneamento Ambiental, Leodegar Tiscoski, durante o Fórum Urbano Mundial 5.Os números e as projeções da secretaria, que faz parte do Ministério das Cidades, foram apresentadas a representantes da ONU, e de diversos países, durante o painel ‘Saneamento, Águas Residuais e Gestão de Resíduos Sólidos’.Garantir acesso a quase toda população urbana brasileira ao serviço de abastecimento de água é uma meta que o governo e a sociedade perseguem no momento em que a falta do precioso líquido preocupa o mundo inteiro. “Nos últimos 4 anos, foram R$ 40 bilhões investidos no saneaemento, uma área que andou esquecida por muito tempo e que não pertencia a nenhum ministério especificamente, o que dificultava saber de quem cobrar os resultados”, frisou Tiscoski, engenheiro civil de formação, acrescentando que os investimentos, divididos entre o Orçamento Geral da União e financiamentos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) já garantiram o início de 73% das obras previstas e que, até o fim deste ano, “perto de 70%” dos projetos podem estar concluídos.

Fonte: Ministério das Cidades

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