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Parceria Publico-Privada no Saneamento


Artigo



O Brasil conviveu nos anos 1990 com uma grande onda de privatizações, com destaque para o setor energético e de telecomunicações. O setor de saneamento não entrou nessa onda, pelo menos da forma que desejavam os governantes à época , principalmente por que a concessão dos serviços de saneamento não é federal. A atribuição da prestação desses serviços é do município, que pode operar diretamente ou sob regime de concessão privada ou através de contrato de programa quando o operador for público.
A maioria dos municípios brasileiros tem como operadora as companhias estaduais de saneamento, que hoje atendem cerca de 80% da população brasileira.
Apesar de nos últimos anos o setor ter retomado o acesso a recursos financeiros e ao planejamento das ações, as carências são grandes, sobretudo no que se relaciona à coleta e o tratamento de esgotos, além disso, muitas pessoas ainda enfrentam o problema da intermitência no abastecimento de água, ou seja, não têm água disponível 24 horas por dia nos 365 dias do ano. Fato que ocorre com freqüência nas periferias das cidades.
Como grande parte dos Municípios, Estados e operadores públicos de saneamento encontram dificuldade de captação de recursos para ampliar os investimentos no setor, seja por falta de capacidade de elaborar projetos, seja pelo limite de endividamento, surge uma alternativa à essas dificuldades: a Parceria Público-Privada (PPP), instituída pela Lei Federal nº 11.079, de 30 de dezembro de 2004, uma “nova” modalidade de privatização.

Segundo a lei, a Parceria Público-Privada é o contrato administrativo de concessão, na modalidade patrocinada ou administrativa.

A concessão patrocinada é a concessão de serviços públicos ou de obras públicas de que trata a Lei no 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, quando envolver, adicionalmente à tarifa cobrada dos usuários contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado.

A concessão administrativa é o contrato de prestação de serviços de que a Administração Pública seja a usuária direta ou indireta, ainda que envolva execução de obra ou fornecimento instalação de bens.

Não constitui parceria público-privada a concessão comum, assim entendida a concessão de serviços públicos ou de obras públicas de que trata a Lei no 8.987, quando não envolver contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado.

Para que se configure PPP é necessário que o valor do contrato não seja inferior a R$ 20 milhões e o tempo do contrato não seja inferior a 5 anos.


Por que somos contra a PPP no Saneamento

1. Como podemos observar na explicação acima, uma das diferenças entre a concessão comum e a PPP é que o parceiro privado se responsabiliza por financiamento, construção e operação de empreendimentos. Já na concessão patrocinada ou administrativa (PPP), o que difere é a existência de pagamento, ao parceiro privado, por parte da administração publica, ou seja, e a participação sem risco, até porque a legislação das PPPs prevê formas de garantia ao privado.

2. As condições para que o setor público aumente sua intervenção no setor de saneamento foram ampliadas de forma significativa nos últimos anos permitindo que os operadores, principalmente os municipais, se tornem protagonistas das ações de saneamento. Essas condições foram dadas pela nova legislação nacional; pelo aporte de recursos disponibilizados através do Plano de Aceleração de Crescimento – PAC e pela retomada do planejamento. Além disso o Governo Federal criou uma série de programas e ações que tem por objetivo ajudar na modernização da gestão e qualificação técnica dos profissionais do setor.

3. Segundo o ex-presidente da Associação Brasileira das Concessionárias Privadas dos Serviços Públicos de Água e Esgoto (Abcon), Ives Besse em entrevista ao Jornal Valor em 22/03/2011 a PPP “é um bom negócio para as concessionárias privadas de serviços de água e esgoto. Garantem fluxo regular de recursos a longo prazo, já que os contratos são em geral de 20 a 30 anos. O lucro do privado depois de descontar juros, impostos, depreciação e amortização, normalmente é significativo. Já no quinto ano, em média, a rentabilidade chega a 45% numa concessão comum. Nas PPPs essa rentabilidade pode chegar a 70% devido ao forte investimento no início do contrato”.

4. Com relação à PPP no abastecimento de água a situação é mais grave, afinal estamos falando de um monopólio natural, estratégico para o desenvolvimento social e econômico do País e que guarda profunda relação com a saúde pública e o meio ambiente. Por isso é fundamental que o controle desse bem fique a cargo do setor público.

5. Quando analisamos as PPPs já implementadas ou em andamento, o que vemos são contratos para médias ou grandes cidades e regiões metropolitanas, onde a possibilidade de ganho é muito maior, além disso é comum observamos que os projetos retiram da lista de intervenções, locais de difícil execução de obras como favelas e fundos de vale. O setor privado não apresenta propostas de soluções para universalizar o saneamento nas regiões pobres do País. Essa tarefa deixa com o poder público. Outro fato que chama a atenção, é que, normalmente, nas áreas onde se prevê a realização de PPP, os índices de abastecimento de água e coleta de esgotos são significativos, ou seja, requer soma de recursos não tão elevados.

6. Cidades de vários países, como França, Itália, Bolívia, Argentina, entre outros, reestatizaram os serviços de saneamento. Em muitos casos em função do aumento abusivo de tarifa e em outros pela precariedade da prestação dos serviços.

7. É muito mais difícil garantir a participação da sociedade civil em instrumentos de controle social sobre a prestação dos serviços de saneamento quando são operados através de PPP do que quando a operação se da pelo setor público.

Como podemos observar ao analisarmos o item 3 do texto, constatamos que, se é possível o saneamento ser viável para o setor privado, também pode ser para o setor público. O que precisa ser feito é investir cada vez mais no aumento da eficiência e eficácia dos operadores públicos de saneamento.

O que defendemos na defesa da gestão pública do saneamento

1. Um amplo Programa de Recuperação e Revitalização dos operadores públicos de Saneamento como forma de se atingir uma gestão mais eficiente no consumo de energia, na redução de perdas, na modernização de equipamentos, no uso da telemetria, na modernização/automatização da operação, no setor comercial;

2. Defendemos destinação de um percentual do PIB anual como forma de se atingir os investimentos necessários para que em 20 anos o País alcance a universalização do acesso aos serviços de saneamento em quantidade e qualidade adequadas. De acordo com o Ministério das Cidades, para universalizar o saneamento básico em 20 anos é necessário investir R$ 168 bilhões;

3. Desoneração do PIS/COFINS e a criação de instrumentos que garantam que esses recursos integrem um fundo de investimento em saneamento;

4. Um amplo debate nacional sobre a flexibilização da Lei de Responsabilidade Fiscal para captação de recursos para o setor;

5. Criação e implementação de instrumentos de controle social para o acompanhamento e fiscalização das ações em saneamento.

6. Por fim acreditamos e defendemos que a Parceria Público-Publico (PPP), seja nosso instrumento para manter os serviços sob o controle público. Parceria entre os municípios, os Estados e a União, instrumento já garantido pela Lei 11.107/05 (Lei de Consórcios Públicos) que institui a gestão associada de serviços públicos.

Dessa forma, não temos dúvidas que o Brasil alcançara níveis dignos de um País que caminha de forma célere ao desenvolvimento. Desenvolvimento que só será possível quando todo cidadão e cidadã tiverem acesso aos serviços básicos de saneamento.

Edson Aparecido da Silva
Coordenador da Frente Nacional pelo Saneamento Ambiental
Assessor de Saneamento da FNU
Agosto de 2011
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Galindo insiste em concessão, mesmo com perda do PAC


Prefeito sonha com "altos investimentos" das empresas privadas em Cuiabá



Apesar da possibilidade de Cuiabá perder R$ 355 milhões de investimentos no setor, oriundos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), o prefeito Chico Galindo (PTB) informou que vai manter a proposta de terceirizar o serviço de água e esgoto em Cuiabá.

"Vamos perder o PAC do Governo Federal, mas vamos ganhar oito vezes mais de investimento", declarou o prefeito, em entrevista ao Midianews.

O argumento de Galindo é de que a iniciativa privada vai ter mais capacidade de investimento, além de acreditar que, no prazo de três anos, o problema do abastecimento de água e da precariedade do sistema de esgoto vai chegar ao fim.

"Quem vencer a concorrência tem que investir mais de R$ 2 bilhões em Cuiabá. É o suficiente para universalizar água e esgoto, pagar a divida da Sanecap, direito trabalhista e pavimentar toda a Cuiabá. Em três anos, acreditamos que é o prazo suficiente para cumprir essas metas", disse.

Galindo também acredita na participação de empresas qualificadas para investir no sistema de água e esgoto em Cuiabá. "A concessão é um edital público internacional, ou seja, até empresas fora do país podem concorrer. A empresa que assumir a gestão vai ter várias obrigações a cumprir e que já estarão no edital. Se descumprir alguma meta, a gestão será entregue ao município", observou.

Sem preocupação

Apesar do protesto de servidores da Sanecap contrários a privatização, Galindo não acredita que a ideia de remeter a gestão do sistema de água e esgoto em Cuiabá seja negativa a sua imagem, a ponto de prejudicá-lo em projetos políticos futuros.

"Não vi nenhuma manifestação da sociedade. A única que vi foi o apoio da Fiemt (Federação das Industrias de Mato Grosso) e da CDL (Câmara de Dirigente Lojista). Se tem um presidente de bairro contra, cinco são a favor. Ninguém quer esgoto a céu aberto e estou lutando por uma solução. Defendo uma discussão ampla para que todos saibam o beneficio que vai ser gerada a população. Do jeito que está não pode ficar", afirmou.

Culpa da imprensa

O Ministério das Cidades já informou que a terceirização do serviço de água e esgoto em Cuiabá implica na perda de recursos da primeira e segunda etapa do PAC.

Como as obras do programa do Governo Federal em Cuiabá e Várzea Grande serão tocadas pelo Estado, o governador Silval Barbosa foi notificado pela Caixa Econômica Federal (CEF) do bloqueio de R$ 355 milhões.

Após retornar de uma viagem a Brasília, na terça-feira (2), Chico Galindo afirmou que conseguiu desbloquear o dinheiro e culpou veículos de comunicação pelo episódio.

"A imprensa noticiou que tinha um processo de concessão e não existe isso, porque nenhum edital foi lançado. Estamos somente discutindo uma possibilidade. A imprensa estava informando que a Sanecap já estava vendida, estava privatizada, e o governo federal acreditou, assim como a população. Já informaram a verdade a Caixa Econômica Federal e o recurso não foi bloqueado", disse.
Fonte: Mídia News
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Comissionado frauda folha de pagamento da Cosanpa


Desvio mensal dos cofres da Cosanpa chega ao valor médio de R$40 mil reais. Fraudador tinha total autonomia da diretoria da empresa.



O Sindicato tomou conhecimento do grande desvio de recursos que um comissionado vinha efetivando na folha de pagamento da Cosanpa. Com total autonomia concedida pela diretoria da empresa, o comissionado tinha toda a liberdade para processar a folha da empresa.
Ele fraudava a folha emitindo folha complementar de aproximadamente R$ 40 mil reais ao mês. Essa fraude já durava cerca de um ano, mas só agora, devido o comissionado estar em férias viajando para outro estado, é que a Cosanpa veio a descobrir.
Os trabalhadores estão indignados e exigem imediata apuração dos fatos, bem como pede também a apuração do “superfaturamento” nas contas de água.
É por esse e tantos outros absurdos que a empresa se encontra deficitária! A culpa, portanto, não é do trabalhador, pois esse tem compromisso com a prestação do serviço, sua a camisa diariamente e faz o dia a dia da empresa.
Ah os comissionados...
No Boletim de sexta-feira passada dissemos que os comissionados tem a intenção de formar uma elite na Cosanpa, grupo de privilegiados, apadrinhados políticos que gozam de salários bem acima da média dos efetivos e que se acham melhores que os demais.
Pois bem, o escândalo da fraude na folha de pagamento, desvio de proximadamente meio milhão de reais da combalida Cosanpa, vem comprovar o que dissemos: os comissionados estão na empresa para defender seus próprios interesses e não os da Cosanpa, e não os da categoria!
A diretoria da empresa, por sua vez, deu pleno poder a esse fraudador, deixou que ele manipulasse a folha à vontade. Ele tinha mais poderes que os trabalhadores da área de recursos humanos.
Os trabalhadores ficam a se perguntar, será que este comissionado desviava dinheiro da Cosanpa isoladamente ou existem mais envolvidos?

Fonte:Stiupa
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Audiência discute Plano Nacional de Saneamento Básico

Audiência discute Plano Nacional de Saneamento Básico
A Comissão de Desenvolvimento Urbano realiza hoje audiência pública para discutir a versão preliminar do Plano Nacional de Saneamento Básico. O debate foi proposto pelo deputado Roberto Britto (PP-BA). A elaboração do plano, prevista na Lei 11.445/07, é regulamentada por decreto baixado no ano passado (7.217) .

O plano estabelecerá as diretrizes nacionais para a área de saneamento básico. Roberto Britto lembra que a legislação prevê que a proposta do governo deverá ser discutida por meio de consulta pública e em audiências.

Ele afirma que a discussão pública importante, pois o plano definirá a política para o setor de saneamento por 20 anos e terá impacto direto na qualidade dos serviços oferecidos ao cidadão, como abastecimento de água, coleta de esgoto, manejo de águas pluviais e gestão de resíduos sólidos.

Foram convidados o professor Léo Heller, coordenador do Consórcio de Universidades UFMG, UFRJ e UFBA, responsável pelo estudo Panorama do Saneamento Básico no Brasil; o gerente de Projetos da Diretoria de Articulação Institucional da Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental, Ernani Ciríaco de Miranda; e representantes dos seguintes órgãos e entidades:
- Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental do Ministério das Cidades;
- Associação das Empresas de Saneamento Básico Estaduais (Aesbe);
- Associação Nacional dos Serviços Municipais de Saneamento (Assemae);
- Associação Brasileira das Concessionárias Privadas dos Serviços Públicos de Água e Esgoto (Abcon);
- Associação Brasileira de Resíduos Sólidos e Limpeza Pública (ABLP);
- Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abelpre);
- União Nacional por Moradia Popular.

Fonte: Câmara dos Deputados
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PAC do Saneamento destina R$ 5 bilhões para municípios com menos de 50 mil habitantes

Os municípios com menos de 50 mil habitantes receberão R$ 5 bilhões para investimentos na área de saneamento básico. O investimento faz parte do PAC Saneamento, anunciado pela ministra do Planejamento, Miriam Belchior, durante a Marcha dos Prefeitos, esta semana. Ao todo, são 4.855 municípios beneficiados, que concentram 32% da população brasileira.

O novo programa estabelece critérios de seleção. Nessa primeira etapa serão disponibilizados R$ 3,2 bilhões, sendo que parte desse financiamento (R$ 1 bilhão) será efetuado por meio do Ministério das Cidades (MCidades) e outros R$ 2,2 bilhões provenientes do Orçamento Geral da União (OGU) via Fundação Nacional de Saúde (Funasa). O critério de contratação terá como inovação a dispensa da contrapartida do OGU.

Na modalidade de abastecimento de água, com valor de investimento de R$ 1,2 bilhão, o objetivo é a ampliação da cobertura, melhoria e regularidade no atendimento, e redução de doenças causadas pela falta de saneamento básico. As principais ações apoiadas são: captação e estação de tratamento de água, estações de bombeamento, adução, rede de distribuição, ligações prediais e intradomiciliares.

Para a implementação de esgoto sanitário o recurso disponível será de R$ 1,7 bilhão para aumento da cobertura de coleta e tratamento, proteção dos mananciais, despoluição de cursos d`água e redução de doenças causadas pela falta de saneamento básico. As ações apoiadas incluem redes coletoras, estações de bombeamento e de tratamento, interceptores e emissários.

Estarão disponíveis ainda R$ 300 milhões para que os municípios possam elaborar projetos de sistema de abastecimento de água e esgotamento sanitário, diagnóstico de situação, estudos de concepção e projeto básico e executivo.


Fonte: Secom Presidência da República
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COMEÇOU NESTA QUINTA SEMINÁRIO SOBRE O SANEAMENTO AMBIENTAL NA REGIÃO SUDESTE



Encontro é uma realização da FNU e Sindae-Campinas


Começou nesta quinta-feira, dia 28 abril, no Centro de Convenções da Unicamp com grande presença de trabalhadores, sindicalistas e militantes do setor, o Seminário “Os Desafios do Saneamento Ambiental na Região Sudeste”, esta é uma realização conjunta da Federação Nacional dos Urbanitários e do Sindae-Campinas, com o objetivo de realizar um amplo debate sobre a realidade do saneamento ambiental na região, partindo do diagnóstico – inclusive dos recursos hídricos existentes – até os desafios futuros.
É notório que o Brasil está passando por uma grande transformação em suas políticas urbanas, tanto com ampliação de investimentos, quanto na alteração da legislação vigente. E isso tem provocado mudanças institucionais por todo país. O aumento dos investimentos, por exemplo, foi notado a partir da criação do Ministério das Cidades (2003) que, através, principalmente, das Secretarias Nacionais de Habitação e de Saneamento Ambiental, vem fazendo parcerias com Municípios e Estados, e isso tem resultado em maciços investimentos em saneamento ambiental.
O Seminário seguindo a programação prevista realizou duas importantes mesas: “Diagnóstico do Saneamento Ambiental no Brasil, com destaque para a Região Sudeste” e os “Desafios do Saneamento Ambiental a partir dos Marcos Regulatórios”. Nestes debates estiveram presentes especialistas e lideranças do movimento sindical que atuam nas empresas e nos movimentos sociais em defesa do saneamento público.
Finalizando o dia foi realizada a reunião do Coletivo de Saneamento da FNU da Região Sudeste, para debater e encaminhar propostas de luta e organização dos trabalhadores do setor.


Fonte: FNU com informações do Sindae-Campinas
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MUNICIPALIZAÇÃO/PRIVATIZAÇÃO AGORA É EM PIMENTA BUENO

MUNICIPALIZAÇÃO/PRIVATIZAÇÃO AGORA É EM PIMENTA BUENO


As investidas de empresas privadas continuam agora é em Pimenta Bueno. Os vereadores aprovaram Lei autorizativa para concessão privada no município. Hoje a Caerd abastece 100% com água tratada. A votação foram 06 votos favoráveis à concessão privada e 03 contra. Varias manifestação contraria aconteceu em Pimenta Bueno, à população esta revoltada com o Prefeito e os vereadores privatistas. Alguns dias atrás Empresa de Mato Grosso alugou um ônibus para levar vereadores e lideres comunitário a visitar sistema privado. Sábado aconteceu grande carreata e passeata pelas ruas de Pimenta Bueno. A nossa luta não para, a nossa luta continua.
No ultimo dia 31.03 se reuniu no SINDUR dirigentes de Ariquemes, Ouro Preto, Jaru, Ji-Paraná, Rolim de Moura e Pimenta Bueno. A reunião deliberada pela executiva do SINDUR teve como objetivo avaliação da situação de cada município, articulação das ações e intensificar o plano de luta contra a Municipalização (concessão privada).
A Direção do SINDUR se reuniu com o Deputado Estadual Hermínio Coelho, do PT, para buscar apoio parlamentar na luta contra a privatização da empresa. Ficou acertado que o Deputado Hermínio encaminhará a convocação de uma Audiência Pública na Assembléia Legislativa e que serão convidados, o Ministério das Cidades, a Caixa Econômica, o Governo do Estado, a AROM e CAERD para se discutir as demandas sobre o Saneamento em Rondônia.

Fonte: Sindur