A direção do SINTERN e demais entidades sindicais formaram no dia 7 de julho uma ampla frente contra a privatização do saneamento do Natal. A frente agendou um calendário de luta contra o processo administrativo impetrado pela prefeita Micarla de Sousa requerendo caducidade a caducidade do contrato de concessão da CAERN.
Ação - Os dirigentes sindicais decidiram atuar em várias frentes contra o mais uma tentativa de empreguismo neoliberal da prefeita: convocar a população em geral e movimentos sociais para integrar a frente contra a privatização; atuar junto a parlamentares federais, estaduais e municipais para questionar qualquer medida ditatorial contra os serviços de tratamento de água e esgotos e elaboração e um manifesto para expor o pensamento das integrantes da Frente.
A principal atividade da Frente de Defesa Contra a Privatização do saneamento público do Natal será uma mobilização que será realizada no dia 15 de julho, às 8h, na frente do prédio administrativo da CAERN. Em seguida, os trabalhadores da Empresa e representantes de todas as entidades sindicais e movimentos sociais saíram em caminhada/carreata em direção ao prédio da Prefeitura no Centro da Cidade. De lá, a passeata segue para a Câmara dos Vereadores do Natal onde realização nova concentração.
Desastre - A Frente de Defesa contra a Privatização do Saneamento Público do Natal repudia qualquer tentativa de desmonte dos serviços de tratamento de água e esgotos da Cidade pela Prefeitura do Natal. Caso este projeto neoliberal colocado em prática os efeitos para os natalenses serão desastrosos: queda acentuada na qualidade dos serviços, aumento da tarifa em todo o estado com o fim do subsidio cruzado, retração de investimento nos serviços de saneamento, desemprego, entre outros. Assim, de forma irresponsável, a prefeita coloca em dúvida o futuro da cidade para atender seus interesses político-eleitoreiros.
Ainda não se sabe ao certo quem vai operar o sistema de saneamento caso seja decretado a caducidade do contrato de concessão com a CAERN. Uma coisa é certa: como a Prefeitura não tem experiência neste tipo de serviço vai repassá-los para o capital especulativo. A população carente ficaria refém da falta de investimento em saneamento do setor privado. Os feitos deste descaso seria sentido na piora significativa da saúde pública e na qualidade de vida da população.
Como Natal não tem supre a sua demanda por água potável teria que comprar este recurso essencial a vida de municípios vizinhos. Este processo especulativo iria aumentar significativamente as tarifas de água na cidade inviabilizando seu consumo pela população carente.
Para o presidente do SINTERN, José Fernandes, “temos um exemplo desastroso da privatização do setor elétrico que precarizou os serviços para a população e para os trabalhadores com a terceirização dos serviços. Será necessária a união de todos para afim de evitar que isto se repita na área de saneamento da capital”.
Fonte: SINTERN
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